sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Codinome Beija Flor-Comentario2

Codinome Beija-Flor

(Cazuza)


Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

Esta bonita música do Cazuza fala sobre Sinceridade. Em certos momentos de nossas vidas é comum encontrarmos pessoas agindo de modo falso (ou desvirtuado), "pra que usar de tanta eduação pra destilar terceiras intenções"?.

Algo que existia na vida do Eu lírico (do poema) acabou. Provavelmente um relacionamento de amor. Quando isso ocorreu apesar de uma possível tristeza do eu lírico ele se indigna com a falsa amizade apresentada pela pessoa a qual tinha o relacionamento.

Ao dizer "entre os meus inimigos Beija-flor" ele se refere a pessoa amada a qual mais tarde no texto ele nos conta que a chamava pelo "codinome: Beija-Flor". Na estrofe que o Eu lírico fala essa frase, apesar de não falar sobre tristeza, depressão ou algo do gênero é possível perceber que ele está sofrendo. Ele amou a pessoa que não está mais com ele, de tanto amar agora ele não a quer mais próxima a ele nem como amiga, e esse é um dos possíveis motivos para acha a amizade dela falsa. Ele quer esquece-la para sempre.

Albert Ohira Dias

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